Não estava perdido.
Nós que estávamos.
Um do outro.
Aquele perfume, para mim é eterno.
Esses olhos expressivos que você insiste em desviar dos meus.
A voz doce, as palavras, os gostos.
Horas curtas, dia pequeno.
Entre uma e outra dose.
Entre um e outro riso.
Entre um e outro metro da estrada, pela qual eu fui apreensiva, e voltei sorrindo.
Quase havia me esquecido sua habilidade para apagar as coisas ruins.
Enquanto eu quase, você e sua distração tão típica e quase infantil, acho que se esqueceu.
Ainda te faço lembrar de mim.
E esquecer dos outros.
domingo, 1 de julho de 2007
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Um comentário:
Não haveria como me esquecer.
Não é por desviar que não quero olhar.
Nem pelo dia ser pequeno que eu não queria que durasse mais.
Eu queria!
E eu lembro...
Não é que tenhamos nos perdido. É que a vida muda, e as pessoas seguem cursos diferentes. Ainda assim, se reencontram.
Você me encontrou, oras.
Entre uma dose e outra, um riso e outro, pouco me importou o que não estava diante dos meus olhos.
Tenho esse dom pro esquecimento, inclusive pra todo o resto do mundo quando te enxergo diante de mim...
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